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segunda-feira, outubro 23, 2006

O BIG BANG DO CONHECIMENTO - PARTE 1

Este fim de semana, enquanto viajava com meu esposo, passamos a filosofar, como já é de nosso costume.
Filosofamos sobre a aceleração do tempo e do papel do professor neste cenário.
Seguem-se algumas idéias que chegamos. Por favor, colabore conosco.
A ciência conjectura que no período anterior há 13,5 bilhões de anos atrás, havia o nada. O universo tal como conhecemos simplesmente inexistia.
- O que estaria acontecendo? Estaria acontecendo algo?
A religião, segundo narra a Bíblia no livro de João, capítulo 1, assim se posiciona: “No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
Para explicar a origem do universo e até mesmo do próprio tempo, a ciência fala sobre uma provável explosão colossal – O Big Bang, que aconteceu a partir de uma partícula primordial de energia super-concentrada.
- De onde e como surgiu esta partícula?
A religião diz: “A terra porém estava informe e vazia e as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas. E Deus disse: Exista a luz. E a luz existiu”. Gênesis 1,2-3.
Poderíamos continuar a estabelecer paralelos entre ciência e religião sobre inúmeras situações, porém, deixamos para o final deste texto um último comentário.
No momento nossas inquietações residem nas evidências que apontar estarmos próximos de uma outra colossal explosão: O Big Bang do Conhecimento.
EVIDÊNCIAS
Sabe-se que o planeta terra tem idade de 4,5 bilhões de anos e que o homem, tal como conhecemos hoje, surgiu há apenas 35 mil anos. Uma narrativa interessante sobre a aventura da evolução humana foi feita pelo ambientalista californiano David Brower, que nos dá uma ótima idéia de quão tardiamente nossa espécie apareceu no planeta. Ele exemplifica a existência da terra (os 4,5 bilhões de anos) como se tivesse ocorrido em apenas seis dias, os seis dias da criação bíblica.
No cenário de Bower, a Terra é criada no domingo à zero hora. A vida, na forma das primeiras células bacterianas, aparece na terça-feira de manhã. Somente na quinta feira, por volta da meia noite o mundo dos organismos microscópicos está plenamente estabelecido. Na sexta feira, por volta das dezesseis horas, aparece a reprodução sexual, e no sábado, o hipotético último dia da criação é que finalmente as formas de vida visíveis se desenvolvem. Os dinossauros iriam aparecer dez minutos antes das dezessete horas e dominam o planeta por cinco horas, e então, subitamente, morrem por volta das 21:45. Os mamíferos chegam à Terra no final da tarde e os pássaros já à noitinha, cerca das 19:15 horas.
Oito minutos antes da meia noite (deste último dia da criação) os primeiros símios antropóides do sul se erguem e caminham sobre duas pernas. Cinco minutos mais tarde, desaparecem novamente.
Finalmente, a espécie humana moderna aparece na África e na Ásia apenas onze segundos antes da meia noite.
Realmente, somos muitíssimo recentes na história do planeta!
Onze segundos em seis dias, quase nada. Nossa espécie foi muito bem encubada e preparada por algum forte motivo, concordam?
Como dizia Carl Sagan, o mais popular divulgador científico do Ocidente, apresentador de Cosmos, uma série de TV de grande sucesso nos anos 70: “Poeira de estrelas que somos, ao buscarmos a resposta para as grandes questões, é como se o Universo estivesse olhando para dentro e tentando entender a si mesmo”
Estaremos no limiar de um novo Big Bang?
Um “chip” – lasca de silício menor que 1cm – pode armazenar mais informações do que toda uma enciclopédia!
O telescópio espacial Hubble em apenas cinco anos de atividade colheu mais informações sobre o universo do que 5000 anos de astronomia.
Meu marido adora geografia, e aqui em casa tínhamos uma coleção de mapas. Com a internet, navegando no Google Earth ele encontrou tudo o que queria: todo o planeta, o mapa que ele desejar, infinitamente mais bem detalhado, está ao seu alcance com um simples clique.
O guru tecnológico Nicholas Negroponte, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), um dos mais importantes centros de estudos digitais do mundo, acaba de inventar um notebook, denominado OLCP, de configuração simples, feito para acessar a internet que custa pouco mais de R$ 200,00. A idéia é oferece-lo gratuitamente a alunos de escolas públicas de países em desenvolvimento. Negroponte acredita que em 2010 esse equipamento estará custando apenas U$ 50,00.
Pode-se pensar que daqui a dez anos, todo aluno terá um notebook potente e completo que o acompanhará desde as séries iniciais até a faculdade.
Nessa hipótese, adeus livros didáticos e cadernos.
O “Verbo Divino” criou a partícula primordial que explodiu, e depois de 13,5 bilhões de anos, essa partícula produziu o homem para contar a história da criação.
Qual seria o papel do professor neste momento singular da história da vida? Não sei ao certo, mas reexaminado a história da criação, poderemos obter algumas boas pistas.
Você que está acessado esta página, gostaria de sugerir alguma?

1 comentários:

Beatriz disse...

Oi Suênia, realmente escrevi aqui e não percebi que não tinha sido salvo. Mas, vou tentar reconstituir.
A primeira coisa que eu disse era que teríamos que acabar dando um certificado do curso, como aluno PEC( aluno especial), para o teu marido.Realmente temos um excelente parceiro , que muito nos ajudou. :-)
Quanto ao que discutiram, eu tb gosto muito desses temas.Tomara que tenhas gostado do ppt que te enviei. Depois disso, o Prof Marcus me enviou mais 3 links que passo para ti:
http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/
http://www.wordwizz.com/pwrsof10.htm
http://www.powersof10.com/
Além disso, sugiro 2 excelentes vídeos:
"Quem somos nós"- um documentários com vários cientistas de várias especializações;
Ponto de Mutação- conversa científica entre uma física,um político e um sociólogo baseada no livro do mesmo nome do Capra. Se não me engano tu estavas lendo o Teia da Vida desse autor. Se não és tu, esse tb é um excelente livro.
Um abraço
Bea